sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal do Partido pelos Animais e pela Natureza

Nesta época do ano o excesso e o desperdício constituem uma prática generalizada, e acentuam-se infelizmente alguns comportamentos menos benéficos do ponto de vista do bem-estar dos animais e do ambiente. Desde logo, as ceias de Natal são na maior parte das casas sinónimo de sofrimento e morte animal. Mas também as opções quanto a presentes, embrulhos e decorações demonstram pouca consciência sobre os seus efeitos no ambiente.

O Partido pelos Animais e pela Natureza não pode por isso mesmo deixar de expressar os seus desejos de que a celebração desta época festiva relembre os seus valores de origem, que remetem para as noções de nascimento e esperança, em suma, de mudança. São estes os valores de todos os que promovem um mundo mais justo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Pelos Animais, enviem este e-mail para as seguintes entidades

Pelos Animais, enviem este e-mail para as seguintes entidades


Para: cmevora@mail.evora.net, cmevora@cm-evora.pt, anvetem@anvetem.com, dirgeral@dgv.min-agricultura.pt, braumann@uevora.pt, secretariado.cg@uevora.pt, omv@omv.pt


BCC: evora@partidoanimaisnatureza.com



Temos que fazer o que está ao nosso alcance para que este tipo de coisas não voltem a acontecer. Estas entidades têm que saber que queremos que os responsáveis por estes actos sejam responsabilizados.
  



Assunto: Procedimentos envolvendo o Canil Municipal de Évora e o Hospital Veterinário da Universidade de Évora


Ex.mos Senhores

Venho por este meio expressar a minha mais profunda indignação pela realidade recentemente vinda a público respeitante à conivência de procedimentos envolvendo o Canil Municipal de Évora e o Hospital Veterinário da Universidade de Évora.

É inaceitável que uma instituição com a responsabilidade de formar futuros profissionais de medicina veterinária promova a utilização de animais saudáveis nas suas práticas de ensino. A formação de profissionais nessa área não diz apenas respeito à vertente técnica, mas tem o dever de reforçar o comportamento ético para com aqueles que são os primeiros beneficiários do que se pretende ensinar.

Mas não é a instituição de ensino a única entidade cujo procedimento é reprovável. Não menos grave e de igual modo inadmissível é que o veterinário abata animais com processos de adopção em vias de conclusão, quando são conhecidas as enormes dificuldades contra as quais diariamente inúmeras associações e indivíduos lutam em Portugal para conseguir adopções com um mínimo de sucesso.

Congratulo-me desde já com as declarações da bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, mas a sua responsabilidade neste assunto deve ser aprofundada, nomeadamente no que diz respeito à situação profissional do médico veterinário António Flor Ferreira.

É também dever imperativo da Câmara Municipal de Évora demitir de imediato o responsável do canil municipal, o mesmo António Flor Ferreira.

O Hospital Veterinário da Universidade de Évora, como grande responsável na promoção das práticas denunciadas, Perante tal realidade, não se pode exigir menos do que a demissão imediata de José Tirapicos Nunes.

A Direcção-Geral de Veterinária tem também o dever de se pronunciar publicamente sobre esta situação e agir da forma que lhe compete.

Com os melhores cumprimentos

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Defensores dos animais convocam manifestação
Cresce onda de indignação contra veterinário acusado de abater ilegalmente sete cães

Defensores dos direitos dos animais exigem a demissão do veterinário do canil municipal de Évora, que recentemente abateu sete cães saudáveis alegado ter um "orçamento limitado". Uma manifestação está marcada para segunda-feira frente à autarquia.

O apelo surgiu através do Facebook depois de ter sido tornado público o abate de sete animais, cinco dos quais com processos de adopção já em curso.

Ontem, à medida que centenas de utilizadores confirmavam a presença na manifestação, subiam também de tom as críticas à actuação do veterinário. Palavras como "assassino" e "talhante" repetiram-se vezes sem conta em vários comentários.

Os organizadores do protesto garantem que o objectivo é "manifestar a revolta e a indignação pelos actos desumanos e cruéis" que dizem terem sido cometidos por António Flor Ferreira. Acusações que o veterinário rejeita.

O abate foi inicialmente denunciado à Câmara Municipal pelas duas veterinárias que trabalham no canil sob as ordens de Flor Ferreira. Queixavam-se de sofrer "pressões" do superior hierárquico para eutanasiar animais "devido aos custos associados à sua manutenção". Dos sete abatidos, três estavam com processos de adopção em fase final, com donos já definidos, e dois em fase inicial. As veterinárias garantem ter alertado Flor Ferreira. "Quando confrontado com a situação disse apenas que os animais não poderiam ficar mais de um mês no canil e que por isso seriam abatidos. "Muito embora o canil não se encontrasse cheio", pode ler-se no documento que circula na Internet.

Alexandra Moreira, advogada e sócia de várias associações de defesa dos animais, diz que a atitude é "abusiva e ilegal. Os cães, que lá estavam há apenas cerca de dois meses, já pertenciam a outras pessoas". Rejeita a morte "por questões financeiras", uma vez que, diz, "um abate ronda os 60 euros". "Foram gastos 420 euros para matar, dinheiro que dava para alimentar muitos animais".

Veterinário nega acusações

O veterinário municipal de Évora refutou ontem todas as acusações, garantindo que agiu em conformidade com a lei. Sublinhou ainda estar a ser vítima de "calunias".

"Estes animais já estavam há 60 dias no centro de recolha oficial (...) e não estavam dados para adopção, porque quem decide a adopção sou eu e ninguém me deu conhecimento que havia pessoas interessadas", afirmou António Flor Ferreira, em declarações à Agência Lusa.

"As adopções são extremamente difíceis, porque receber um animal requer condições para o ter. A legislação determina que nós vamos verificar e nem toda a gente as tem", alegou. Adiantou ainda que o centro de recolha oficial de Évora possuí "muitas fichas de inscrição para adopção", mas garantiu que "as pessoas quando são contactadas para irem buscar os animais, muitas vezes, já não os querem". Como o centro "tem espaços limitados e orçamentos limitados, os animais não podem permanecer por tempo indeterminado", concluiu.

Notícia retirada do JN de 18-11-2010

sábado, 16 de outubro de 2010

Meat the truth - Documentário a não faltar em Évora 22/10/2010


"Meat the truth - Uma verdade mais do que inconveniente" é um documentário revelador do impacto ambiental que a produção animal em massa provoca no ambiente na saúde publica.

Aconselhamos vivamente a todos os amigos dos animais e membros do PAN Évora a assistirem no próximo dia 22 de Outubro na SHE - Sociedade Harmonia Eborense pelas 22:00h, com entrada livre.

Após o documentário, contaremos com a presença de um convidado que nos vai falar sobre uma alimentação saudável sem consumo de carne e um debate aberto sobre a produção animal e os seus maleficios e alternativas ao consumo de carne.

Conhece a verdade que está para além daquilo que comes!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Partido Pelos Animais é agora Partido pelos Animais e pela Natureza


Partido pelos Animais e pela Natureza



A Comissão Coordenadora do Partido Pelos Animais vem por este meio anunciar que formalizou junto do Tribunal Constitucional um pedido de inclusão da expressão "e pela Natureza" na sua designação, passando a chamar-se Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), pelas razões abaixo sumariamente apresentadas:

1. opção pela consagração explícita na sua designação da temática ecológica, desde sempre presente no manifesto e na declaração de princípios;

2. constatação da não existência em Portugal de um verdadeiro e independente partido ecologista;

3. a necessária associação que existe entre o amor aos animais e o gosto pela natureza, sendo que a preocupação ecológica se encontra hoje mais divulgada na sociedade, ao contrário da causa animal, pelo que associar as duas beneficia necessariamente esta última;

4. a luta pela dignificação dos animais não pode limitar-se a tratar os sintomas, mas deve trabalhar de forma eficaz pela alteração de tudo o que na estrutura mental, cultural, social e mesmo económica da sociedade portuguesa tem contribuído para a perpetuação da situação que os mesmos vivem;

5. a nova sigla, PAN, é um prefixo grego que contém em si a noção de totalidade ("tudo", "todos", "completo"), suportando a ideia de um partido inteiro, que pretende promover alternativas éticas em todos os domínios da vida nacional. Na mitologia grega, Pan é também um deus relacionado com a natureza e os animais.

Saudações amigas,

A Comissão Coordenadora do Partido pelos Animais e pela Natureza

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mensagem de Protesto contra tourada em Monsaraz

À semelhança dos anos anteriores, irá realizar-se em Monsaraz mais uma festa em honra de Nsº Sr. Jesus dos Passos nos dias 10, 11,12 e 13 de Setembro.

Como podem ver pelo pograma das festas anunciado na agenda do municipio, esta festa contará com vários espectáculos barbaros, entre os quais a tourada com a morte do touro em praça publica dia 11.

Embora esta prática seja já uma tradição há longos anos, não se justifica nos dias que correm continuar a perpectuá-la pois os motivos que levam os orgãos de soberania a promoverem este tipo de festividades estão completamente obsoletos.

Hoje encontra-se bem difinido na Constituição Portuguesa a proibição de espectáculos tauromáquicos com a morte do touro.

Ainda menos sentido faz quando se trata de uma festa religiosa, pois o papel da Igreja Católica nesta prática é ainda mais escandalosa, pela falta de respeito e de ética mostrada para com os animais que não são mais que nossos semelhantes.

Os touros, tal como todos os animais, incluindo o ser humano, sentem dor e sofrimento ao serem mal tratados.

Por favor, ajude-nos a acabar com as touradas em Portugal mostrando a sua indignação. Se todos tivermos consciencia que este é o nosso dever será muito mais facil abolir espectáculos barbaros como este que não trazem qualquer beneficio para o desenvolvimento da humanidade.

Envie a mensagem abaixo sugerida – ou escreva e envie a sua mensagem, se preferir – para:

mail.geral@gov-civil-evora.gov.pt

C/C:

sandraalfaiate@partidopelosanimais.com

Mensagem sugerida:

Exm.ª Senhora Governadora Cilvil de Évora


Foi com profunda indignação que tomei conhecimento que as Festas em honra de Nosso Senhor Jesus dos Passos em Monsaraz vai contar com mais uma tourada onde, mais uma vez se vai fazer cumprir a tradição da matança do touro na arena do castelo.

A tauromaquia é uma actividade bárbara, que em nada beneficia os animais que nela são intervenientes e que envergonha Portugal, um país que continua a ser refém das constantes tentativas da indústria tauromáquica para manter o país na Idade Média no que se refere à maneira como os animais são aqui vistos e tratados.

Só num país por civilizar e por desenvolver se admite que animais sejam perseguidos, torturados e mutilados em nome do entretenimento.

Só numa sociedade fechada e obtusa se aceita o perigoso pretexto da tradição como razão para tudo – incluindo para o que é péssimo, cruel e sanguinário.

A maioria absoluta da sociedade portuguesa afirma-se hoje contrária aos valores invertidos da obscena cultura de violência que a tauromaquia representa.

Os portugueses querem que Portugal seja um país evoluído e progressista onde os animais são bem tratados, são protegidos e são respeitados.

Peço a V. Exa. que, tendo em conta o acima exposto, se digne proceder a diligências no sentido de cancelar a referida tourada.

Com a certeza de que V. Exa. tomrá a decisão mais justa e acertada, despeço-me,

Com os melhores cumprimentos,

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E-mail:

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Manifestação silenciosa em Fátima


Dia 15 de Agosto (domingo), irá realizar-se em Fátima uma manifestação silenciosa entre as 08:00 e as 13:00, contra os maus tratos de animais em Fátima. O local será na Rotunda Norte, chamada Rotunda do peregrino, saída lado esquerdo da Auto Estrada. A quem quiser participar, pedimos que venham vestidos de branco ou de preto.




“Chamava irmãos a todos os animais […]”
- Tomás de Celano, Vida Segunda (de São Francisco de Assis), CXXIV, 165.

Tem sido tornado público e documentado fotograficamente o modo cruel como são tratados os animais no Santuário de Fátima, o que já deu azo a uma reportagem televisiva. Por ordem da Reitoria do Santuário, seguranças capturam regularmente todos os cães que encontram, com ou sem dono, e amontoam-nos numa gaiola nas traseiras do Santuário, onde são deixados durante dias, ao sol e à chuva, sem comer nem beber, até que a Câmara Municipal de Ourém os venha buscar para abate, dado não ter condições para os acolher e não cumprir a já antiga promessa de construir um canil/gatil municipal.

Ao serem apanhados, há cães vítimas de dolorosas agressões com foices e alguns são envenenados e abatidos no próprio local. Por outro lado, os que são recolhidos pela Câmara vivem em condições miseráveis até à morte.

Estes actos constituem uma intolerável violação dos direitos dos animais e dos nossos deveres para com eles, que, além de ser inaceitável numa nação que se pretende civilizada, é tanto mais absurda e grave por ser levada a cabo por uma instituição religiosa num lugar sagrado, destinado à elevação moral e espiritual do ser humano. Além de chocarem todo o cidadão minimamente consciente e sensível, estas acções contradizem e ofendem a fé e o sentimento cristãos, profanando com violência, sofrimento e morte um dos principais santuários católicos do mundo.

A Bíblia apresenta os animais como criaturas de Deus (Génesis, 1, 24), o que se confirma no Catecismo Católico, onde se lê que os homens devem ser bondosos para com eles, recordando o amor que lhes dedicaram São Francisco de Assis e São Filipe Néri. No mesmo Catecismo acrescenta-se ser “contrário à dignidade humana fazer com que os animais sofram ou morram desnecessariamente”. O Papa João Paulo II declarou que os animais têm alma, estão “tão próximos de Deus como os homens” e que devemos “amar e sentir solidariedade com os nossos irmãos mais pequenos”. Bento XVI afirmou serem “criaturas que devemos respeitar como companheiros na criação”.

Perguntamos à Reitoria do Santuário de Fátima se teve acesso a outra revelação ou autoridade divina que anule estas e, se não é o caso, como justifica a sua actuação perante os crentes e a opinião pública.

Sendo improvável uma qualquer justificação, além de exigirmos o fim imediato de toda e qualquer forma de maltratar os animais no Santuário de Fátima, deixamos uma proposta que nos parece uma justa e salutar forma da actual Reitoria contribuir para se redimir das ofensas contra os animais e a consciência moral dos homens: sendo públicos os crescentes e elevados lucros do Santuário, que em média excedem mais de 8 milhões de euros anuais, uma pequeníssima parte desta quantia basta para construir um canil/gatil onde os animais possam viver condignamente. Será uma forma de estender a caridade cristã e franciscana aos nossos companheiros não-humanos, da Reitoria corrigir o actual caminho de transgressão dos preceitos do amor evangélico e de recuperar alguma credibilidade pública, não prejudicando mais a imagem da religião que professa.

Caso isso lamentavelmente não aconteça, solicitamos à Câmara Municipal de Ourém que cumpra a sua promessa aos munícipes e construa urgentemente um canil/gatil condigno. E exortamos todos os cidadãos, em particular os crentes católicos, para que denunciem e exijam o fim imediato desta situação escandalosa.